Renato ontem estava interessado em estranhar o comum.
Perguntava ele que sentido fazia as pessoas passarem sempre pelos mesmos lugares, perguntarem as mesmas coisas "E aí, tudo bom?" e depois tomarem o ônibus para a casa.
É engraçado pensar assim. Mas é engraçado também pensar que ele mesmo passa o dia vivenciando isso como qualquer outra pessoa dessas e no fundo ainda está refletindo todo o processo.
Ah, mas ao mesmo tempo ele questionava o fato de estar pensando em tudo isso. Perguntava (nas suas perguntas talvez retóricas e talvez irrespondíveis) como os filósofos mesmo conseguem pensar o mundo em que estão inseridos.
Ah, tinha uma coisa escrita sobre isso. Mas eu voltei a perder as coisas também.
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